O ano de 2025 trará mudanças que já viraram tema recorrente nas conversas de empreendedores e investidores em tecnologia: a reforma tributária. O cenário já é de expectativa e, confesso, até de preocupação. Afinal, as regras do jogo vão mudar. Empresas inovadoras vão precisar de atenção redobrada para não serem pegas de surpresa. Especialmente startups, que são reconhecidas pela agilidade, mas também pela necessidade de se planejar para crescer com segurança. Por experiência própria, sei que toda mudança tributária tende a misturar dúvidas e oportunidades na mesma medida.
Mudança nos tributos: como ficará a estrutura para tecnologia
Para tecnologia, a primeira etapa da reforma será a unificação de tributos federais e estaduais em dois novos impostos: CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), que substituirão PIS, Cofins, ICMS, IPI e ISS. Como destaca uma análise sobre impactos, desafios e oportunidades, na prática o objetivo é simplificar. Mas, no setor de tecnologia, pode ser o contrário: algumas operações antes isentas ou favorecidas podem acabar inseridas nessa base unificada.
A regra muda para quase todo mundo. E muda rápido.
Serviços digitais, licenciamento de software, nuvem, SaaS, plataformas e marketplaces – tudo isso entra no radar da CBS e IBS, mesmo que antes pagassem menos tributos. Uma uniformização que nem sempre é sinônimo de simplificação.
Nova alíquota, mesmo serviço: mais impostos para startups?
O “novo normal” da tributação para startups irá focar em bases mais amplas e alíquotas projetadas em torno de 26,5% – sim, você leu certo. Isso representa mais que o dobro de algumas incidências anteriores, como para importação de software, que ia para 11,75%, mas deve pular para cerca de 28% (dados sobre setor de tecnologia). O ponto de maior cuidado é que a apuração passa a ser, obrigatoriamente, não cumulativa. E mesmo as folhas de pagamento, que até então geravam créditos relevantes para startups de mão de obra intensiva, terão restrições no uso desses créditos na apuração dos novos impostos.
No dia a dia, as consequências disso incluem:
- Necessidade de rever estratégias de precificação;
- Análise mais rigorosa de modelos de contratação;
- Ajustes para possíveis aumentos nos custos operacionais;
- Adaptação de sistemas fiscais e contábeis;
- Gestão fina para garantir margens sustentáveis, mesmo com mais imposto a pagar.
A preparação para a transição pede o mapeamento claro dos fluxos de pagamentos, faturamento e todas as transações afetadas pela mudança. Contratos antigos, cláusulas de repasse, acordos de receita recorrente ou de compartilhamento de margens: tudo isso talvez precise passar pelo crivo dos novos tributos.
Não é só imposto. É gestão de risco.
Lucros e dividendos: a nova fronteira para sócios
Outro aspecto pouco falado, mas que vai pesar (e muito) na estratégia de remuneração de sócios, fundadores e investidores: a tributação sobre lucros e dividendos com alíquota de 20%. Para startups inseridas no Simples Nacional, haverá isenção apenas até R$20.000; valores acima disso passam a ser tributados (impactos para startups e PMEs).
Isso pode afetar diretamente:
- Distribuição de lucros para fundadores e investidores;
- Planejamento de reinvestimento ou de novas rodadas de captação;
- Modelos de remuneração variável;
- Estrutura societária – em intenção, muita coisa pode variar daqui para frente.
Muitos empreendedores já estão considerando se compensa manter lucros na empresa ou buscar outros formatos de distribuição. Não existe resposta única. Talvez para um negócio em forte crescimento, reinvestir seja interessante. Para quem quer realizar parte do investimento, será preciso fazer contas de verdade.
Operação internacional e importação: importando tributos?
Startups que dependem da importação de software, APIs ou licenças estrangeiras deverão rever orçamentos urgentemente. Segundo dados sobre importação de software, a alíquota, antes de 11,75%, pode subir para a estimativa de 28% – um salto que qualquer empreendedor sente no bolso.
Além disso, a legislação prevê tributação mais rígida para serviços contratados no exterior, exigindo maior controle de compliance fiscal e, talvez, adequações até em contratos internacionais. Startups que atendem clientes de fora também terão de reavaliar operações, já que a reforma busca tributar onde está o consumo, não a origem do serviço.
Obrigações acessórias e adaptação organizacional
Não se trata apenas de pagar mais ou menos imposto. O volume de mudanças nos procedimentos internos será significativo. Entra em cena a Escrituração Contábil Digital (ECD), sistemas de declaração específicos e repasses automáticos para os fiscos municipais, estaduais e federal. Quem já começou irá sair na frente. Para os demais, ajustes serão inevitáveis (transição para novas obrigações fiscais).
Adaptar rápido será, talvez, o maior diferencial competitivo nesse novo cenário.
O papel dos fundos de investimento: mentoria para a transição
Em momentos assim, a presença de fundos especializados pode ser transformadora. A Weehub, Inc., com sua atuação dedicada às empresas de tecnologia e compromisso com a transformação positiva, está posicionada justamente para apoiar startups na leitura dessas mudanças. Não basta investir capital; é preciso oferecer conhecimento tributário e criar conexões para que a transição seja o mais suave possível. Startups apoiadas contam com times dedicados em backoffice, gestão financeira, compliance e planejamento.
Adequação de contratos e revisão de negócios
Muitos contratos de fornecimento de software, parcerias, acordos de distribuição e cessão de direitos precisarão ser reavaliados. Como a base tributável será ampliada e as alíquotas, unificadas, pode acontecer uma “surpresa” desagradável: cobranças retroativas, renegociações forçadas ou até perda de competitividade frente a negócios que já nasceram na nova lógica. Será essencial manter a documentação em dia e o time atento às atualizações da legislação (impacto da reforma para o setor de tecnologia).
Um caminho de aprendizado para startups
Olhando para frente, fica uma sensação mista de desafio e oportunidade. Talvez o campo de atuação mude, ou o perfil da startup precise se ajustar. Porém, certamente, quem prepara antes e busca informações confiáveis terá menos obstáculos à frente. A Weehub, Inc. incentiva suas investidas e parceiros não apenas a esperar as novas regras, mas a criar estratégias adaptativas, para crescer mesmo quando o ambiente parece incerto.
Reger a mudança agora é evitar surpresas amanhã.
Conclusão: pensar diferente, agir rápido
Em resumo, a reforma tributária de 2025 impõe uma revisão completa do que é habitual para startups de tecnologia no Brasil. Mudam os impostos, mudam as bases, mudam as obrigações e, sobretudo, muda a forma de planejar o crescimento do negócio. Não é momento de pânico, mas sim de cautela e adaptação ágil. Com acesso a informações corretas, apoio estratégico de experts do setor (como a equipe apaixonada da Weehub, Inc.) e uma dose de antecipação, a transição pode acontecer de forma menos dolorida e até abrir novas portas. Prepare-se, informe-se e, principalmente, conte com quem aposta em tecnologia para transformar futuro e presente.
Quer descobrir como a Weehub, Inc. pode ajudar sua startup a atravessar a reforma tributária e inovar na nova era? Fale com nosso time, conheça nossa mentoria e saiba como impulsionar sua empresa em 2025.
Perguntas frequentes sobre a reforma tributária para startups
O que muda para startups de tecnologia?
A principal mudança é a substituição de vários impostos por CBS e IBS, tornando a tributação mais uniforme e ampla. Serviços antes isentos ou com alíquotas reduzidas, como licenciamento de software e cloud, passam a ser tributados pelos novos impostos. A incidência não cumulativa e a restrição de créditos sobre folha de pagamento podem aumentar a carga tributária. Para startups, isso exigirá revisão dos modelos de precificação, contratos, estruturas societárias e até estratégias de contratação de pessoal.
Como a reforma tributária afeta investimentos?
A tributação sobre lucros e dividendos, com alíquota de 20%, impactará a rentabilidade para investidores e sócios. Isso influencia o planejamento de captação, distribuição de lucros e reinvestimentos. Empresas que recebem investimentos precisarão estar atentas às novas exigências, garantindo conformidade fiscal para evitar riscos e atraírem novos aportes. Na prática, fundos como a Weehub, Inc. desempenham papel fundamental ao orientar startups nesse processo.
Quais impostos serão unificados em 2025?
Serão unificados PIS, Cofins, ICMS, IPI e ISS, que darão lugar a dois novos tributos: CBS no âmbito federal e IBS em âmbito estadual e municipal. A arrecadação será única, com bases e alíquotas simplificadas, buscando eliminar a cobrança em cascata e facilitar a apuração, embora, para tecnologia, isso possa até aumentar a carga, dependendo da situação da empresa.
Vai ficar mais caro abrir startup?
Abrir não ficará necessariamente mais difícil ou oneroso no começo, mas operar pode ficar mais caro devido à nova alíquota média de 26,5% sobre atividades essenciais do setor. Serviços digitais, licenciamento de software e importação de tecnologia tendem a ser mais tributados, pressionando as margens. O segredo será planejamento e adaptação rápida.
Como saber se minha startup será impactada?
Basta mapear as atividades principais: se sua empresa oferece serviços digitais, software ou depende de importação, será impactada. Analise a cadeia de valor e contratos existentes, projete cenários com as novas alíquotas e procure orientação especializada. Startups que já contam com orientação de fundos e especialistas como a Weehub, Inc. terão vantagens, pois estarão melhor preparadas para as adequações exigidas pela legislação.