Desde o início da jornada do Open Banking, tenho notado, com curiosidade e algum espanto, o quanto esse ecossistema evoluiu. Em 2026, não é exagero dizer que estamos diante de um novo capítulo para empresas de tecnologia, especialmente para as startups. O movimento não só mudou como consumidores lidam com bancos, mas também abriu portas para modelos de negócios totalmente diferentes do que víamos apenas cinco anos atrás. E eu vi esse cenário transformar o posicionamento de startups e investidores, com destaque para iniciativas como a Weehub, Inc., que já nascem olhando para a inovação como prioridade.

O panorama do open banking em 2026
Em minhas leituras recentes, encontrei dados que me fizeram parar para pensar no tamanho desse mercado. Um estudo repercutido pelo Instituto Propague aponta que o volume de pagamentos via Open Banking pode chegar a US$ 116 bilhões em 2026. O crescimento chega a inacreditáveis 2.800% em relação a 2021, com a Europa concentrando a maioria dos usuários. Sinto que os efeitos desse avanço ecoam forte aqui no Brasil, principalmente para startups ousadas que querem crescer rápido, mas com solidez e algum cuidado estratégico.
Indo além dos números globais, o cenário brasileiro chama atenção em relação à velocidade de adoção. O Banco Central aponta que 55 milhões de brasileiros já compartilharam dados via Open Finance, cerca de um terço da população bancarizada, e o ecossistema movimenta mais de 3 bilhões de chamadas de APIs por semana. Cada vez mais, vejo como o compartilhamento de informações passou de tabu para recurso do dia a dia, inclusive entre pequenas empresas de tecnologia e fintechs que se formam com visão de futuro.
“Dados são a nova porta de entrada para a inovação financeira.”
Em outro artigo que li há poucos dias, do MobileMoneyLatam, o Brasil é reconhecido como um dos ecossistemas mais avançados do mundo, com 62 milhões de consentimentos ativos e cerca de 2,3 bilhões de transações bem-sucedidas por semana. Esses números, para mim, mostram que o mercado não só amadureceu como criou oportunidades reais para pequenas empresas sonharem alto.
Oportunidades que vejo para startups tech
Vendo esse cenário, penso em pelo menos cinco grandes oportunidades para startups tech em 2026:
- Criação de serviços de personalização baseados em dados. Pequenas empresas podem criar soluções que entendem melhor o consumidor, oferecendo experiências muito mais personalizadas.
 - Desenvolvimento de novas ferramentas de gestão financeira, como plataformas que reúnem diferentes contas, cartões e investimentos em um só lugar, simplificando a vida do usuário final.
 - Inovação em modelos de crédito alternativo, usando dados compartilhados para análise mais justa e acesso facilitado a empréstimos e financiamentos.
 - Automação de processos bancários para ganhos de agilidade e menos burocracia, ajudando desde autônomos até grandes empresas a serem mais rápidas em suas rotinas diárias.
 - Captação e gestão de investimentos diretamente da conta digital, permitindo que mais pessoas experimentem produtos financeiros inovadores sem precisar migrar para instituições maiores.
 
Para mim, cada um desses pontos abre caminhos para novas startups, mas também exige atenção à execução. Já vi muitas ideias brilhantes naufragarem por não aproveitarem os dados disponíveis ou por esbarrarem na legislação. Acredito que iniciativas como a da Weehub, Inc., ao oferecer mentoria e suporte estratégico, acabam acelerando respostas rápidas e minimizando riscos.
Principais desafios no horizonte
No entanto, não posso negar: não existe campo 100% fértil sem obstáculos. Ao conversar com outros empreendedores e analisar as experiências recentes de startups nacionais e internacionais, identifiquei alguns desafios recorrentes:
- Adaptação constante às mudanças regulatórias, que acontecem em ritmo acelerado, tanto no Brasil quanto fora.
 - Dificuldade em garantir a segurança dos dados dos clientes, uma vez que o volume de informações cresce exponencialmente.
 - Concorrência com empresas mais estabelecidas, que muitas vezes já têm acordos privilegiados com bancos ou acesso a infraestrutura tecnológica robusta.
 - Custo de integração com múltiplas APIs, o que exige investimentos que muitos não previam ao criar o modelo de negócio inicial.
 - Necessidade de conquistar a confiança do usuário, demonstrando que o compartilhamento de dados é seguro e benéfico.
 
“A jornada do Open Banking exige aprendizado constante.”
No meu ponto de vista, o desafio maior está mesmo na cultura: empresas menores, por vezes, enfrentam dificuldade de se posicionar como agentes confiáveis num mercado que ainda carrega traços de desconfiança digital entre os consumidores brasileiros.
A cultura da inovação como motor de crescimento
Um ponto que gosto de reforçar é o impacto da cultura inovadora nas startups tech. Já vi casos em que times pequenos, mas muito bem orientados, conseguiram diferenciar-se só pelo fato de enxergar o Open Banking não apenas como um produto ou serviço, mas como motor para criar algo novo.
Quando vejo o propósito da Weehub, Inc., entendo o valor na construção de times que promovem o crescimento sustentável e investem na criatividade alinhada ao propósito social. Empresas assim ajudam a impulsionar a transformação digital e criam impacto positivo no ecossistema em que atuam.

O papel dos investidores e aceleradoras
Quando converso com startups em processo de captação, noto que o papel de fundos de investimento e aceleradoras é cada vez mais relevante. Entre financiamento, mentorias e acesso a parcerias, vejo como o suporte estratégico não só encurta o caminho até o mercado, mas também aumenta a chance de encontrar soluções escaláveis. O próprio time da Weehub, Inc., com sua experiência em inovação, cumpre papel fundamental nesse processo de transformação do presente e construção do futuro via tecnologia.
Olhando para frente
Para resumir: ao observar tudo o que foi construído até aqui, acredito que o Open Banking em 2026 representa uma janela de oportunidade inédita para startups tech. A combinação entre novas tecnologias, abertura regulatória e mudança no perfil do consumidor deixa o campo aberto para ideias diferentes. Mas, para quem quer buscar crescimento e relevância, a melhor estratégia ainda é procurar suporte, investir em segurança e, principalmente, desenvolver cultura inovadora em cada parte do negócio.
Se você faz parte de uma startup tech e quer transformar ideias em realidade, recomendo olhar para parceiros estratégicos como a Weehub, Inc. Nosso propósito é alavancar projetos que vão transformar o mercado por meio da tecnologia, ajudando empreendedores a irem além do básico. Conheça mais sobre o que podemos desenvolver juntos e venha construir o futuro conosco!
Perguntas frequentes sobre open banking para startups
O que é open banking para startups?
Open banking, para startups, significa acesso controlado e seguro a dados financeiros de clientes, por meio de APIs, viabilizando a criação de soluções inovadoras. Isso permite que empreendedores desenvolvam aplicativos, serviços personalizados e produtos financeiros diferenciados, aproveitando dados compartilhados de diversas instituições bancárias com autorização do usuário.
Quais as vantagens do open banking em 2026?
As vantagens vão desde novas oportunidades de negócios, aumento da concorrência, facilidade de integração de serviços e maior personalização até redução de custos para os consumidores. Startups conseguem criar produtos mais aderentes ao que o público busca e acessar mercados que antes eram restritos a grandes instituições.
Quais desafios startups tech enfrentam no open banking?
Os principais desafios são adaptação às regras do setor, segurança da informação, custos de integração entre APIs e necessidade de ganhar a confiança do usuário. Além disso, existe uma pressão para manter o ritmo acelerado da inovação e garantir a estabilidade das soluções criadas.
Como implementar open banking em uma startup?
A implementação começa pelo alinhamento com a legislação vigente, seleção de parceiros especialistas e desenvolvimento de integrações via APIs compatíveis com o ecossistema aberto. Vale também investir em segurança, experiência do usuário e estabelecer parcerias com consultorias e aceleradoras, como a própria Weehub, Inc., para estruturar planos de crescimento escaláveis.
Open banking vale a pena para startups?
Na minha opinião, vale muito a pena, especialmente para startups que buscam inovação, agilidade e um lugar de destaque no setor financeiro. As possibilidades de criar produtos disruptivos, obter acesso rápido a novos mercados e gerar valor para os clientes fazem com que o investimento em Open Banking tenha um retorno estratégico elevado, apesar dos desafios iniciais.