“Vou buscar investimento!”. Se você é empreendedor de tecnologia, provavelmente já pensou (ou disse) essa frase, mesmo sem certeza do que o próximo passo exige. Um ponto que quase ninguém comenta é a diligência envolvida antes do primeiro aporte significativo. O famoso due diligence.
Muitos consideram o due diligence como uma barreira burocrática. Não é bem assim. Essa etapa é, na verdade, um convite para detalhar sua casa antes de receber visitas importantes. Quem investe, como a Weehub, Inc., procura empresas sólidas, transparentes e que saibam responder perguntas difíceis sem titubear.
Antes de tudo: o que você espera conquistar?
Cada etapa do due diligence serve para mostrar que você tem controle e domínio sobre o seu negócio. Isso passa por muitos detalhes, não apenas grandes números ou demonstrações perfeitas.
Os pilares do checklist de due diligence tech
- Infraestrutura de TI: Avalie servidores, redes, armazenamento e segurança. Estudos mostram que avaliar infraestrutura de TI e conformidade com regulamentações ajuda a evitar dores de cabeça futuras (conforme pesquisas recentes).
- Riscos tecnológicos: Identifique vulnerabilidades, possíveis brechas e ameaças. Não dá para deixar para outra hora. Em tech, vulnerabilidades ignoradas viram prejuízo nos piores momentos (como alertado por especialistas).
- Propriedade intelectual: Registre tudo o que é criado “dentro de casa”. Não subestime a força de um bom contrato ou de uma patente registrada. Isso garante que sua ideia é sua. Sempre vale revisar e documentar, conforme motivos trazidos por advogados de startups (veja mais aqui).
- Qualidade do software: Faça revisão de código, testes automatizados e documentação técnica. Não é obsessão — é sobrevivência em mercados cada vez mais exigentes(segundo análises recentes).
- Pessoas: O time é observado bem de perto. Se seus desenvolvedores e gestores não têm experiência ou conhecimento para o desafio, isso aparece rápido no due diligence (como mostram alguns estudos).
Organizando o checklist na prática
Não existe uma única ordem para tudo, mas geralmente as informações se desenrolam assim:
- Tenha contratos, registros de software, domínios e marca prontos para envio.
- Monte quadros de ativos: servidores, soluções utilizadas e licenças contratadas.
- Elabore relatórios breves de cada área crítica, incluindo documentação de processos internos.
- Peça feedbacks do seu time técnico para revisar riscos e oportunidades reais do produto.
Menos improviso. Mais clareza.
Atenção às surpresas: um olhar humano
Mesmo seguindo um checklist como esse, sempre há surpresas. Um documento esquecido. Um contrato informal perdido nos e-mails. Isso pode provocar um breve calafrio — e é normal. O que importa é mostrar transparência e vontade para corrigir o que faltar. A Weehub, Inc. sabe que nenhuma empresa nasce perfeita, mas as que se organizam se destacam no funil dos investimentos.
Conclusão
O due diligence não é um bicho de sete cabeças. É uma verdadeira chance de entender pontos fracos e mostrar maturidade como empreendedor. Mantenha suas informações organizadas e alinhadas com a realidade. Se precisar de orientação ou busca transformar sua startup ao lado de parceiros estratégicos, converse com a equipe da Weehub, Inc. Estamos prontos para impulsionar negócios que querem ir mais longe.
Perguntas frequentes sobre due diligence em tech
O que é due diligence em tech?
É uma etapa de avaliação detalhada das condições técnicas e estruturais da startup. Serve para mostrar que a empresa está preparada para crescer, tem tecnologia em ordem, processos claros e transparência para investidores.
Como preparar minha empresa para due diligence?
Organize toda documentação: contratos, registros, relatórios técnicos e evidências do funcionamento da infraestrutura. Converse com seu time para garantir que informações técnicas estejam atualizadas e facilmente acessíveis.
Quais documentos são necessários na due diligence?
Contratos, registros de propriedade intelectual, atas societárias, mapeamento de infraestrutura, listas de softwares utilizados, laudos de segurança, contratos de desenvolvedores e documentação de processos internos são alguns dos principais.
Quanto tempo leva uma due diligence?
O tempo depende do volume e organização dos documentos e da complexidade do negócio. Pode variar de algumas semanas a alguns meses. Empresas mais organizadas conseguem acelerar bastante esse processo.
Para que serve o checklist de due diligence?
Serve como guia prático para identificar pontos que precisam de atenção antes do contato com investidores. Ajuda a não esquecer detalhes que, se descobertos tardiamente, podem atrapalhar negociações ou o próprio sucesso do negócio.