Quando converso com gestores e empreendedores – principalmente os que ainda estão desenhando sua estratégia digital para os próximos anos –, sempre surge a mesma dúvida: “Afinal, SaaS ou on-premise: qual faz mais sentido para 2026?” Nos últimos anos, participei de processos decisórios nas duas frentes. Não é exagero dizer que essa escolha pode definir a velocidade e até o sucesso do crescimento de uma empresa de tecnologia.
O modelo de software que você escolhe muda tudo.
Neste artigo, trago minha experiência direta, dados recentes e percepções do mercado brasileiro, sem receitas mágicas. A verdade: nem toda empresa deve seguir pela mesma trilha. E como parte do ecossistema apoiado pela Weehub, Inc., vejo de perto como essa decisão impacta negócios reais e transforma trajetórias.
O que é SaaS? E o que é software on-premise?
Antes de mais nada, quero deixar claro o conceito dos dois modelos:
- SaaS (Software as a Service): É aquele software ao qual você acessa pela internet, normalmente por meio de uma assinatura, sem precisar instalar nada fisicamente nos computadores ou servidores da empresa. O fornecedor cuida da hospedagem, manutenção, atualizações e segurança.
- On-premise: É o software tradicional, adquirido e instalado nos próprios servidores ou computadores internos. Aqui, a empresa é responsável por toda a infraestrutura, suporte e atualizações.
Ambos têm relevância – só que, olhando para 2026, suas diferenças ficam ainda mais marcantes, principalmente para quem pensa em escalar e inovar.
O contexto do mercado brasileiro: crescimento do SaaS e mudanças culturais
Vi, nos últimos anos, pequenas e médias empresas entrando com força na digitalização. Segundo especialistas, o mercado de SaaS deve crescer cerca de 20% ao ano no Brasil até o fim da década, puxado principalmente por esse movimento.
Um dado me chamou atenção: menos de 5% das mais de 6 milhões de PMEs brasileiras usam SaaS hoje. O potencial para adoção ainda é imenso. E a receita para software empresarial no país deve bater recorde em 2025, apontando para US$ 4,34 bilhões só nesse segmento, com destaque para soluções de CRM.

Comparando SaaS e on-premise: vantagens e desafios que vejo na prática
A decisão entre SaaS e on-premise mexe muito mais com o dia a dia do que parece. Vou trazer alguns aspectos fundamentais que quase sempre pesam nessa escolha, com base na minha própria experiência e nos debates que tenho acompanhado dentro da Weehub, Inc.
Custo total de propriedade (TCO)
Costumo brincar que o ato de “comprar” software on-premise é como entrar em um casamento de décadas. Você paga caro lá na frente e continua investindo para sempre, com atualizações, manutenção, infraestrutura, equipe técnica. Um estudo da Hurwitz & Associates mostrou que o SaaS pode ter um TCO até 77% menor do que o on-premise. Isto faz diferença, especialmente para startups, scale-ups e PMEs sem reservas ilimitadas.
Escalabilidade e flexibilidade
Em SaaS, se a empresa dobrar de tamanho, o software normalmente acompanha: basta ajustar o plano, comprar mais licenças. Com on-premise, cada expansão exige orçamento para infraestrutura, configuração e até para paradas técnicas. Já presenciei casos em que o negócio parou por semanas para atualizar sistemas legados. Ninguém quer viver isso em 2026.
Segurança: velha preocupação, novos desafios
Confiança e segurança nunca saem das pautas das empresas brasileiras – afinal, quem não teme vazamentos ou ataques digitais?
- No SaaS, o fornecedor geralmente detém recursos avançados: equipes de cibersegurança, backups em múltiplos datacenters, monitoramento em tempo real. A responsabilidade de atualização de patches é deles, não sua.
- No on-premise, você tem total controle, mas precisa investir pesado em especialistas e ferramentas.
Aqui, vou ser sincero: se a empresa não tiver estrutura para uma TI robusta, o SaaS traz mais tranquilidade por padrão. Ao mesmo tempo, empresas com exigências legais específicas, como bancos e órgãos públicos, ainda podem ter razões para apostar no controle total.
Segurança não é só tecnologia, é também cultura interna.
Tempo de implementação e usabilidade
Já vi projetos SaaS começarem do zero em questão de horas, com equipes já testando funcionalidades no mesmo dia. No on-premise, configurar, instalar e personalizar pode levar meses, com acertos e erros no caminho.
Soluções SaaS do futuro (especialmente as mais modernas apoiadas por fundos como a Weehub, Inc.) vêm simplificando a interface, melhorando experiência de uso e facilitando integrações via API. Isso pode acelerar o desenvolvimento de novos módulos ou extensões criadas pelos próprios clientes, sem depender 100% do fornecedor.
Como tomar a decisão – perguntas que faço em todo projeto
Não existe resposta única que sirva para todas as empresas. Cada contexto pede reflexão. Compartilho agora as principais perguntas que sempre coloco na mesa quando assessoro times na Weehub, Inc. ou oriento startups:
- O que é mais previsível: sua evolução de escala ou suas necessidades específicas de integração? Se for algo muito personalizado, talvez o on-premise faça sentido. Se a empresa cresce rápido, SaaS normalmente se adapta melhor.
- Seu orçamento comporta imprevistos e custos com infraestrutura/segurança? Com SaaS, o valor é claro e diluído no tempo. No on-premise, custos extras surgem de todos os lados.
- Você tem ou quer montar uma equipe de TI interna robusta? Sem isso, manter on-premise pode virar dor de cabeça.
- Requisitos legais e de compliance exigem controle absoluto dos dados? Em alguns mercados, o on-premise pode ser obrigatório por regulações.
- Qual o papel da inovação e da atualização constante nos seus planos? SaaS evolui rápido, com atualizações contínuas. On-premise pode ficar obsoleto mais facilmente.

O futuro do software: tendências que percebo para SaaS e on-premise
Se pudesse resumir o que vejo para 2026, seria algo assim:
- SaaS continuará crescendo rápido, especialmente entre PMEs e empresas focadas em inovação ou internacionalização. Essa previsão se reforça vendo os dados de expansão do mercado brasileiro e global.
- O on-premise vai sobreviver, mas cada vez mais restrito a nichos com exigências legais específicas ou modelos de negócios muito personalizados.
- Modelos híbridos surgirão: empresas exigentes podem, por exemplo, ter módulos críticos internamente e adotar SaaS para áreas menos sensíveis.
- A busca por experiência ágil e baixo custo continuará sendo o combustível das escolhas.
Minha última reflexão: quase sempre, o maior erro é adiar a decisão esperando o cenário perfeito para migrar ou adotar novas soluções. Empresas que apostam em tecnologia para construir o futuro, como as apoiadas pela Weehub, Inc., estão colhendo resultados ao testar, ajustar e aprender rápido.
Em 2026, resistir à mudança pode custar caro. Adaptar é o novo normal.
Conclusão
Olhar para SaaS e on-premise é olhar para o futuro da sua própria empresa. Não existe resposta fácil. Mas existe um movimento claro: a tecnologia, quando bem escolhida, impulsiona crescimento e prepara o terreno para novas conquistas. Aqui na Weehub, Inc., costumo ver o SaaS ganhando espaço pela praticidade, custo reduzido e facilidade de inovação – mas sempre recomendo uma análise cuidadosa, considerando as dores e os sonhos do seu negócio.
Se quiser conversar mais sobre investimentos, inovação e o futuro do software, ou entender como a Weehub, Inc. pode ajudar sua empresa nessa jornada, entre em contato. Vamos transformar juntos a tecnologia em oportunidades concretas para o Brasil e para o mundo.
Perguntas frequentes
O que é software SaaS?
Software SaaS (Software as a Service) é um modelo em que você acessa aplicativos via internet, pagando geralmente uma mensalidade, sem precisar instalar ou manter servidores ou hardware próprios. O fornecedor do SaaS cuida de atualizações, segurança e infraestrutura. Você só precisa se conectar e usar.
O que significa software on-premise?
Software on-premise é aquele que fica instalado fisicamente nas máquinas ou servidores da sua própria empresa. Nesse modelo, você compra ou licencia o sistema e assume toda a responsabilidade pela manutenção, segurança e atualizações.
Qual modelo é mais seguro?
Depende da estrutura da empresa. Normalmente, SaaS oferece segurança avançada, com times dedicados e atualizações automáticas de proteção. No on-premise, a proteção depende exclusivamente da equipe interna e dos investimentos feitos em segurança. Para empresas sem uma grande estrutura de TI, SaaS costuma ser mais seguro. Para quem tem exigências legais ou controle extremo de dados, o on-premise pode ser mais interessante.
Como escolher entre SaaS e on-premise?
Avalie pontos como: escala do negócio, orçamento, necessidade de controle de dados, cultura de inovação e capacidade técnica da equipe. Se quer agilidade, menor custo inicial e atualização constante, SaaS tende a ser a escolha. Se há requisitos específicos de segurança, personalização ou compliance, on-premise pode ser melhor. Cada empresa precisa analisar sua realidade.
SaaS vale a pena em 2026?
Na minha experiência, SaaS tem mostrado muitas vantagens para a maioria das empresas, principalmente pequenas e médias. Com previsões de crescimento acelerado, facilidade de uso, custos menores e muita inovação, SaaS continuará fazendo sentido em 2026 e além. Para acompanhar o ritmo de mudança do mercado, é uma escolha que vale considerar com atenção.