Imagine transformar imóveis, obras de arte ou até mesmo parte do seu negócio em pequenos pedaços digitais negociáveis. Com a chegada da tokenização de ativos, sonhos como esse começaram a sair do papel para ganhar o mundo virtual e prático das startups de tecnologia brasileiras.
Afinal, em 2024, o Brasil atingiu o patamar de R$ 1,3 bilhão em ativos tokenizados, com um salto de 300% nas ofertas por crowdfunding. Esse movimento transformou o país em referência global no setor, segundo dados recentes.
É um mercado novo, dinâmico e ainda um pouco misterioso. Talvez até arriscado para alguns, ou transformador para muitos. Ainda assim, para startups inovadoras e investidores, entender como funciona todo esse processo tem se tornado cada vez mais urgente.
Tokenizar é mais que digitalizar um ativo. É abrir portas para possibilidades antes inalcançáveis.
O que é tokenização de ativos?
Em termos bem diretos, tokenizar é criar uma representação digital de qualquer ativo no blockchain. Pode ser um imóvel, uma participação em startup, receita futura, royalties, ou até carros, entre outros. Esse “token” se comporta como um certificado, que pode ser comprado, vendido e dividido entre múltiplos investidores.
Para negócios inovadores, como os da Weehub, Inc., a tokenização pode funcionar como uma ponte para captar recursos, abrir novas rotas de liquidez ou até mesmo democratizar o acesso a oportunidades antes restritas a poucos investidores.
Passo a passo da tokenização para startups
Apesar da tecnologia blockchain ainda assustar alguns empreendedores, o processo de tokenização não é tão fora de alcance quanto parece. Veja, de forma prática, o caminho para começar:
- Escolha o ativo O primeiro passo é selecionar o ativo que será tokenizado. Pode ser uma fração da empresa, receitas futuras ou até contratos.
- Estruture o modelo jurídico No Brasil, há necessidade de diferenciar tokens de investimento (security tokens) de tokens de utilidade, conforme cita a Capital Aberto. Por isso, buscar um acompanhamento regulatório próximo é fundamental.
- Selecione a plataforma Escolher a solução tecnológica que fará a emissão e gestão dos tokens. Plataformas como a da B3, lançada em abril de 2024, estão ganhando espaço e permitindo liquidação inclusive via PIX, o que facilita a entrada de pequenas e médias empresas.
- Realize a emissão dos tokens No blockchain, o ativo é fracionado em “n” partes representadas por tokens. Cada token equivale à participação ou fração definida no projeto.
- Ofereça ao mercado Após a emissão, os tokens podem ser oferecidos a investidores em rodadas privadas ou públicas, ampliando a base de interessados diretamente, sem burocracias excessivas.
Pequenos passos iniciais. Impacto potencial imenso.
Vantagens para startups e investidores
O universo de ativos tokenizados traz vantagens consideráveis para todos os envolvidos. Claro, não existe solução mágica, mas as mudanças são reais e já perceptíveis. Veja por quê:
- Liquidez ampliada: ativos antes difíceis de negociar, como participações em startups, tornam-se fracionáveis e fáceis de negociar entre investidores.
- Acesso democrático: participações que antes exigiam grandes aportes agora podem ser acessíveis a investidores menores.
- Transparência: com registros em blockchain, é possível auditar toda a trajetória do ativo.
- Redução de custos: elimina muitos intermediários tradicionais e simplifica a burocracia.
- Captação de recursos mais ágil: a tokenização permite que startups alcancem grandes públicos em menos tempo. A nova plataforma da B3 é um exemplo interessante desse novo cenário.
Principais riscos e desafios da tokenização
Para o empreendedor, ouvir apenas o lado bom sempre gera um certo desconforto. Então, vale segurar um pouco a empolgação e notar:
- Regulação ainda pouco clara: o ambiente regulatório está avançando, mas segue em adaptação. Projetos precisam estar atentos para não cruzar linhas sensíveis na legislação.
- Educação do investidor: muitos investidores ainda desconfiam ou não entendem como funcionam as propostas tokenizadas.
- Riscos tecnológicos: falhas em contratos inteligentes ou brechas de segurança podem causar perdas.
Mesmo assim, grandes movimentos já ocorrem. Um acordo entre Mercado Bitcoin e GV Angels quer permitir investimentos de até R$ 50 milhões em startups por meio de ativos tokenizados, facilitando o acesso de investidores a oportunidades que antes pareciam distantes, segundo relato do Cointelegraph.
É impossível ter garantias absolutas nesse universo. Mas também, quem trabalha com inovação sabe, riscos sempre caminham junto com as maiores transformações.
Regulação é desafio. Mas também é oportunidade de profissionalizar e criar confiança no mercado.
Modelos práticos de utilização para startups
Muitas empresas ligadas à Weehub, Inc. têm optado por modelos práticos e criativos de tokenização:
- Equity tokens: representam participação acionária em startups, permitindo fracionamento e negociação facilitada.
- Tokens de receitas futuras: empresários tokenizam expectativa de rendimentos ou faturamento (como royalties) para captar antecipadamente.
- Ativos imobiliários digitais: startups do setor imobiliário fracionam imóveis para investidores diversos, trazendo liquidez onde antes era limitado.
- Tokens de contratos inteligentes: contratos de serviços, empréstimos e outros compromissos podem ser representados em blockchain, reduzindo riscos de inadimplência.
O futuro próximo
O mercado global de ativos tokenizados pode atingir, só até 2030, US$ 16 trilhões. O Brasil já provou ser solo fértil para a democratização desse tipo de investimento. Para startups que queiram escalar, captar mais e inovar na estruturação de capital, é uma avenida de oportunidades que não para de crescer.
A tecnologia já está pronta. O investidor quer novidades. E projetos como os desenvolvidos junto à Weehub, Inc. mostram que a transformação não precisa esperar para acontecer.
O futuro pode ser fracionado. E está ao alcance de quem entende o valor de cada token.
Conclusão
A tokenização de ativos já deixou de ser teoria distante para virar ferramenta real de inovação, crescimento e inclusão financeira no Brasil. Não existe fórmula definitiva ou garantias plenas, mas há um enorme potencial a ser explorado, principalmente por startups de tecnologia com visão de longo prazo.
Se sua startup busca crescer, captar recursos e inovar, a Weehub, Inc. pode ser o parceiro ideal para transformar ideias em negócios escaláveis por meio da tecnologia. Conheça nossos programas, tire dúvidas com nosso time e descubra como tornar a tokenização parte da sua estratégia para transformar o presente e construir o futuro.
Perguntas frequentes sobre tokenização de ativos
O que é tokenização de ativos?
Tokenização de ativos é o processo de converter direitos sobre um ativo físico ou intangível, como imóveis, ações ou contratos, em tokens digitais registrados em uma blockchain. Esses tokens podem ser negociados, divididos e transferidos entre diferentes pessoas, tornando investimentos acessíveis e facilmente administrados.
Como funciona a tokenização de ativos?
Funciona a partir da escolha do ativo a ser tokenizado, estruturação jurídica adequada, uso de uma plataforma tecnológica específica para emitir os tokens e negociação dos mesmos entre investidores. O registro em blockchain garante rastreabilidade, transparência e segurança, enquanto cada token representa uma fração ou totalidade do ativo original.
Quais são os benefícios da tokenização?
Os benefícios incluem maior liquidez dos ativos, democratização do acesso a investimentos (mesmo com pequenas quantias), redução de intermediários, mais transparência nas transações e agilidade na captação de recursos. Startups, em especial, podem acelerar seu crescimento usando essa alternativa para atrair diversos perfis de investidores.
É seguro investir em ativos tokenizados?
Ainda há desafios, especialmente no que diz respeito à regulação. Porém, novas normas estão avançando para garantir mais segurança jurídica e tecnológica. O investidor também precisa ficar atento à plataforma e à estrutura legal do token, além de sempre pesquisar a confiabilidade dos projetos oferecidos.
Quanto custa tokenizar um ativo?
O custo depende de fatores como o tipo de ativo, complexidade jurídica, quantidade de tokens emitidos e escolha da plataforma de registro e negociação. Custos iniciais incluem estruturação legal, desenvolvimento do smart contract e taxas da plataforma. Para muitos projetos, os benefícios de liquidez e acesso superam os gastos iniciais.